domingo, 5 de dezembro de 2010

PISTA PERIGOSSÍSIMA!!!!!!!!

Conte quantos bateram logo de primeira e ganhe 1 real.
http://www.youtube.com/watch?v=gXpTiHGR2YQ&feature=player_embedded

É mais legal se você imaginar a Vera Verão gritando: EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Monstrinho na granja

Troço chato credo....
Shifter na Granja

Não tem no que gastar dinheiro não?

Grandes corridas (1)

Ontem, dia 15 de agosto aconteceu no Kartódromo Internacional de Guaratinguetá a sétima etapa do KNV ( http://www.knv.com.br/), campeonato de kart amador, que vem se destacando pela constante evolução dos seus pilotos e da competição na pista. Baterias disputadas até o final com brigas muito bonitas, com algumas exceções é claro.


Na minha corrida, larguei no meio do grid e parei atrás do grande Arni. Grande mesmo. Defendeu o terceiro posto com maestria por metade da prova. Foi uma briga intensa. Cada curva era um ataque ou a preparação para um. Nenhum deles surtiu o efeito esperado.

No final, fiquei em quarto e mais uma vez com a certeza de que são em provas como essa, que você evolui. São situações como as de ontem que nos fazem refletir sobre tudo que foi feito na pista. Cada ataque, tomada de curva, freada, tangência e todo o resto que poderia ser sido feito, fica martelando na sua cabeça. É uma reflexão natural, típica de quem compete seja lá do que for. Estou pensando nisso até agora e vou pensar por um bom tempo ainda. Para mim a corrida ainda não acabou. Ainda vou achar uma maneira de romper a barreira ambulante que foi o Arni, mesmo que a barreira tenha outro nome na próxima corrida. Todos nós entramos na pista pra ganhar e ponto final. É só o que interessa.

Mas que foi divertido esse quarto lugar foi!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Cabra macho!

Andar em Pikes Peak tem que ter um pouco de coragem. Só um pouquinho...

http://www.youtube.com/watch?v=MSrDD3tcibU

E tem gente que acha que a serra de Ubatuba é o máximo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ayrton Senna. O culpado!

Sempre que falam do Senna é inevitável haver alguma menção a sua condição de ídolo, herói nacional, enfim, o salvador da pátria. O esporte em si fica em segundo plano. Como eu disse, é inevitável.


Mas quem viu ele correr sabe que a coisa é um pouco mais profunda.

Existem várias pesquisas feitas por entendidos, ex-pilotos, especialistas, estudiosos, etc, que apontam Senna como um dos maiores, senão o maior piloto da F1 de todos os tempos. Talvez tenha sido. Não sei como se pode comparar pilotos de épocas diferentes com tanta propriedade, mas quem sou eu pra discutir, mesmo por que na minha humilde opinião também acho Senna o maior de todos. Foi com ele e com o meu pai que aprendi a gostar de carros e de corridas. Meu pai nos levava (eu e meu irmão) para assistir corridas no kartódromo de Guaratinguetá, e domingo sim domingo não eu estava na frente da televisão assistindo Senna e muitos outros gênios correndo numa fórmula 1 agressiva e competitiva. Tinha até ultrapassagem! Mais de uma ou duas por corrida por incrível que pareça. Era muito divertido.

Porém, no dia primeiro de maio de 1994, ápice daquele fim de semana horrível, entrei em uma recessão. Fiquei anos sem assistir corrida alguma. Até assistia, mas era raro. Eu era mais um órfão do capacete amarelo. Pensava assim até o dia em que sentei num kart pela primeira vez. Foi em Campos do Jordão não lembro quanto tempo atrás. Era um indoor daqueles de piso liso pra caramba e karts com motor 4 tempos 5,5 hp. Foi uma corrida medíocre, mas incrivelmente divertida. A partir desse dia, sempre que havia a chance, eu torrava meu dinheiro pra poder dar umas voltinhas desajeitadas com meus amigos. Era mais forte que eu. Era algo que eu não sabia explicar apesar de conhecer essa sensação de euforia de algum lugar. Era uma doença, algo que já havia sentido antes de sequer entrar em uma pista. Onde foi que tudo isso começou então?

Domingo passado no excelente programa Top Gear da BBC, Lewis Hamilton parecia uma criança que estava ganhando um brinquedo novo. O brinquedo era a Mclaren MP 4/4 pilotada por Senna em 1988, ano do seu primeiro título. O cara é um tarado. Ria a toa literalmente. Igual um moleque andando de kart em Campos do Jordão anos atrás. Eu tinha achado a resposta.

Ayrton Senna morreu e virou símbolo, ícone, sei lá mais oque pra muita gente, mas para mim e imagino que pra muitos outros incluindo Lewis Hamilton , foi o vetor do automobilismo, uma doença incurável que se manifesta quando você disputa a primeira corrida. Depois disso ferrou. A dita cuja só torra seu dinheiro, seu tempo e ainda cria outras mazelas adjacentes. No meu caso a minha coleção de miniaturas, que por um acaso, são todos carros de corrida.

Herói? Que herói que nada. Ele é um dos doentes que tiveram sucesso e contaminaram milhões de coitados mundo a fora e que agora, são doentes como eles. Cada geração teve o seu culpado. Na minha foi o Ayrton. Na do meu pai Emerson ou Jim Clark. Nós, que jamais teremos apoio como eles tiveram (patrocínio) iremos penar o resto da vida por causa disso. Penar com um baita sorriso na cara e com todo o prazer do mundo é bom frisar. Seremos doentes orgulhosos, velozes, e felizes pro resto de nossas vidas.

Obrigado Senna.